Tratar da importância e valorização da cultura negra dentro da escola, criando espaços para manifestações artísticas que proporcionem reflexão crítica da realidade e afirmação positiva dos valores culturais negros pertencentes a nossa sociedade é o que propõe o projeto Com o pé no Brasil e o coração na África, realizado com alunos das turmas D, E1. E2, F1 e F2 do Ensino Fundamental da Escola Municipal Ana das Neves de Freitas.
"Com o pé no Brasil e o coração na África"
Na escola, valores sociais e morais são reforçados e também é nela que muitos preconceitos são perpetuados de forma quase imperceptível. Portanto é também na escola que se deve propiciar a reflexão crítica sobre esses valores.
A escola sempre pintou a África pobre, sem histórias próprias, com uma população subalterna, sem-cultura e escravizada. Precisamos urgentemente reverter esse quadro. E esse projeto pedagógico surge para tentar tirar do anonimato a verdadeira história da África e de seu povo, bem como abrir um leque de discussões em torno da diversidade cultural existente em nosso país, a fim de que essa diversidade seja respeitada e valorizada.
Assim, dentro da proposta de trabalhar na escola a valorização da cultura afro-brasileira, professores de História e Geografia, Inglês e Artes juntamente com alunos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Ana das Neves de Freitas, em Goiânia, envolveram-se na realização de um projeto que busca promover um espaço cultural para trabalhar conteúdos e expressões da arte e cultura negra, desenvolvendo atividades variadas em que são abordadas:
- A Musicalidade de contextualização negra
- A Coreografia
- O Teatro
- A Biografia de Nelson Mandela
- A História de Zumbi
- A beleza negra
A elaboração e desenvolvimento desse projeto de história, arte e cultura negra visam a atender dois pré-requisitos básicos: o exercício da cidadania e vivência dos valores através da apropriação do conhecimento histórico, da arte e da cultura, como ferramentas necessárias para estar num mundo formado por sociedades que usam o preconceito como instrumento das esferas de diferenças sociais e, ainda, o resgate da herança africana, cuja história fora esquecida e ignorada ao longo do tempo.
O projeto tem por objetivo favorecer o desenvolvimento da expressão corporal, oral e cultural dos alunos, através de momentos de interpretação (monólogos), coreografias, músicas, teatro, poesias, e a valorização estética negra, para a ampliação dos conhecimentos e formação de hábitos e atitudes fundamentais nos valores éticos.
Propõe-se, ainda, dar a conhecer, através de demonstrações culturais, de atividades teatrais e de interpretação alguns aspectos importantes do contexto da escravidão negra, ressaltando os valores que impulsionaram e orientaram a sua vida e a formação de sua identidade.
Com este conhecimento, vivenciar e valorizar a cultura negra através da História sobre a Formação do Povo Brasileiro, como forma de identificação e resgate da auto-estima do aluno afro-descendente.
Por meio de atividades artísticas, busca-se desenvolver ações transformadoras, projetando o respeito como prática fundamental e essencial para mudar as pessoas e, conseqüentemente, a sociedade.
Duração do projeto: 1 mês
Culminância: Dia 29 de novembro de 2010.
Professora Célia Regina
Propõe-se, ainda, dar a conhecer, através de demonstrações culturais, de atividades teatrais e de interpretação alguns aspectos importantes do contexto da escravidão negra, ressaltando os valores que impulsionaram e orientaram a sua vida e a formação de sua identidade.
Com este conhecimento, vivenciar e valorizar a cultura negra através da História sobre a Formação do Povo Brasileiro, como forma de identificação e resgate da auto-estima do aluno afro-descendente.
Por meio de atividades artísticas, busca-se desenvolver ações transformadoras, projetando o respeito como prática fundamental e essencial para mudar as pessoas e, conseqüentemente, a sociedade.
Duração do projeto: 1 mês
Culminância: Dia 29 de novembro de 2010.
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,
por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
Para odiar, as pessoas precisam aprender,
e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."
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